Funcionários da Guima relatam descaso e perseguição no Hospital Regional de Três Lagoas

Funcionários da empresa Guima Conseco, responsável por serviços terceirizados no Hospital Regional de Três Lagoas, estão denunciando uma série de problemas no local de trabalho. Os relatos apontam para condições difíceis, perseguição por parte de líderes e uma infraestrutura precária que afeta diretamente o dia a dia de quem trabalha no local.
Segundo funcionários, o ambiente de trabalho tem sido de muita pressão e medo. Eles afirmam que o encarregado, conhecido como Antônio, costuma ameaçar de aplicar advertências a qualquer momento, muitas vezes por situações simples. “Qualquer coisa que falamos ou fazemos é motivo para ameaça. Ele não conversa, só ameaça. Isso deixa todo mundo nervoso e desmotivado”, contou um trabalhador que preferiu não se identificar.
Outro problema destacado é a falta de materiais básicos para realizar as tarefas. Os trabalhadores dizem que, mesmo com a cobrança por resultados de qualidade, a empresa não fornece produtos adequados. “Querem um serviço impecável, mas os materiais que recebemos são péssimos. A empresa não nos dá o suporte necessário”, reclamou outro funcionário.
As condições físicas também são muito complicadas. Não há um local apropriado para que os funcionários possam descansar durante as pausas. A única sala que poderia ser usada foi proibida pelo encarregado Antônio, e os trabalhadores só conseguem utilizá-la escondidos, quando ele não está por perto.
O refeitório também está longe de ser adequado. As cadeiras disponíveis não são suficientes para todos, e várias estão quebradas, o que coloca os funcionários em risco. “A gente tem que se revezar para almoçar. Come rapidinho para o próximo sentar. É um absurdo ter que passar por isso todos os dias”, desabafou um trabalhador.
Com toda essa situação, os trabalhadores dizem que estão cada vez mais desmotivados e desgastados. A falta de descanso e o clima pesado no trabalho afetam não só o desempenho, mas também a saúde física e mental de quem está ali. “A gente só quer o mínimo de respeito e condições para trabalhar bem. Não é pedir muito”, comentou um funcionário.
Até o momento, a empresa Guima Conseco e a direção do Hospital Regional de Três Lagoas não se manifestaram sobre as denúncias. Os trabalhadores esperam que as autoridades locais tomem providências e fiscalizem a atuação da empresa, garantindo melhores condições para todos.
Cadeiras quebradas mostram um pouco do descaso vivido pelos funcionários da empresa terceirizada (Foto Cedida)
Fonte: https://www.jornalraiox.com.br/tres-lagoas/noticia/9568/funcionarios-da-guima-relatam-descaso-e-perseguicao-no-hospital-regional-de-tres-lagoas
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